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Hoje, 2 de dezembro, o samba vibra com o axé dos ancestrais

  • Foto do escritor: Paulo de Oxalá
    Paulo de Oxalá
  • 2 de dez.
  • 2 min de leitura

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Foto: a força do pandeiro, e o axé do atabaque - IA-inspirada na visão religiosa de Pai Paulo de Oxalá


O ziriguidum que embala o Brasil

 

Onde nasceu o samba de caboclo, o samba de roda e a roda de samba? Quem apontou para um terreiro acertou em cheio. Esse batuque que hoje ecoa pelo planeta brotou do encontro sagrado entre fé, resistência e alegria. Mãe Ciata de Oxum foi o brilho que espalhou axé sobre a música que conquistou os quatro cantos do mundo.

 

Neste 2 de dezembro o país celebra o gingado que nasceu no colo da ancestralidade afro-brasileira, no coração da Pequena África. Na antiga Praça Onze, o terreiro de Tia Ciata pulsava como um centro de força, tradição e encantamento. Era um território conduzido por mulheres que seguraram a cultura com coragem e sabedoria. Tias como Josefa e Silu levaram a poesia dos rituais para dentro das escolas de samba, criaram sentidos novos, renomearam espaços e transformaram quadras em verdadeiros terreiros de arte, enfrentando o preconceito e preservando conhecimentos que atravessaram o Atlântico.

 

Candomblé e samba caminham lado a lado como irmãos que dividem a mesma alma. Um vibra na dança dos atabaques, o outro vibra no peito do povo com versos que narram amor, luta e emoção. Ambos nascem das mãos que resistem, da força de quem encontra na cultura o próprio modo de existir. Cada toque de atabaque ou batida de surdo desperta memórias antigas que o tempo não apaga.

 

Mergulhar nesse universo é sentir a fusão entre espiritualidade e música. O Candomblé nos chama para o reencontro com os ancestrais e com a força dos Orixás. O samba nos convida a viver com leveza, celebrar a vida e cantar nossa história. Quando esses dois mundos se abraçam, a magia acontece e o Brasil inteiro se ilumina.

 

É por isso que o Rio se transforma neste dia. A cidade vibra como um grande terreiro aberto ao céu, onde cada esquina guarda um pedaço da nossa memória coletiva. O samba é abraço, é identidade, é voz que não se cala.

 

Hoje os ancestrais sorriem e espalham luz, alegria e encanto. Eles sopram pelos ventos um recado de amor à terra que fez o samba nascer.


Viva o Brasil! Terra que deu samba.


Axé para todos!



 
 
 

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Tags: Babalorixá, Simpatia, Búzios, Tarot e numerologia

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