Ator Paulo Vieira une arte e fé contra a intolerância religiosa
- Paulo de Oxalá
- há 1 dia
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Foto: Paulo Vieira e a proteção de Xangô – arte Pai Paulo de Oxalá
Ele celebra a justiça de Xangô e inspira respeito às tradições afro-brasileiras
O humorista e apresentador Paulo Vieira é adepto do Candomblé e não esconde que a religião de matriz africana tem um papel essencial em sua vida pessoal e profissional. Sua fé não apenas molda sua identidade, mas também influencia seu trabalho artístico e suas falas públicas.
Sempre que pode, Paulo Vieira fala dos Orixás e dos seus ancestrais com respeito e orgulho. Sua postura é admirável: como figura pública, ele contribui para fortalecer e valorizar as religiões afro-brasileiras, abrindo caminhos para que mais pessoas possam assumir sua fé sem medo ou vergonha.
Durante o quadro "Big Terapia", no BBB 23, Paulo abordou com sensibilidade — e sempre com bom humor — o tema da intolerância religiosa. Em um dos episódios, ele mencionou Xangô, Orixá da justiça, destacando suas qualidades e importância no Candomblé. Em seguida, fez uma crítica bem-humorada ao preconceito de alguns participantes contra as religiões de matriz africana.
Além do BBB, o ator também se destacou em programas como o Fantástico e o Programa do Porchat, onde segue tratando de temas sociais com inteligência, afeto e empatia.
Paulo Vieira tem usado seu espaço na mídia para promover a diversidade religiosa e combater o racismo religioso. Sua mistura de humor e compromisso com a justiça social faz dele uma das vozes mais importantes nessa luta no Brasil.
Recentemente, Paulo Vieira viajou para o continente africano, onde participou do tradicional Festival de Vòdún, no Benim. Durante a viagem, ele visitou Ilé Ifẹ̀, na Nigéria.
A Nigéria abriga várias cidades sagradas, com templos dedicados aos Orixás. Ọ̀yọ́, Òṣogbo e Ilé Ifẹ̀ são as mais visitadas. Esta última possui um templo dedicado a Xangô, onde vive o àjàpá ọba — o lendário cágado real, considerado sagrado pelos sacerdotes do Orixá há mais de 100 anos.
Em suas redes sociais, Paulo compartilhou fotos e reflexões sobre o encontro com os Zangbetos — espíritos guardiões de comunidades no Benim, Togo e Nigéria — exaltando a riqueza da cultura africana e suas conexões com o Brasil.
Sua trajetória mostra que é possível integrar fé, arte e ativismo, usando o humor como ferramenta para promover o respeito entre diferentes culturas e crenças.
Mímú ẹ̀sìn àwọn Òrìṣà jẹ́ ìtẹ́wọ̀gbà àwọn ésà! (Assumir a fé nos Orixás é reconhecer o legado dos ancestrais!)
Axé para todos!
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