top of page

O Corpo e o Tambor celebram o samba e as tradições bantu no Teatro Carlos Gomes

  • Foto do escritor: Paulo de Oxalá
    Paulo de Oxalá
  • há 3 dias
  • 2 min de leitura

Foto: Elenco de dançarinos – O Corpo e o Tambor / Divulgação



 

Espetáculo traz para o palco 18 bailarinos que reproduzem a ancestralidade afro-brasileira

 

Nascido nos quintais, nas rodas e nos terreiros, o samba é muito mais que música: é resistência, identidade e história viva do povo brasileiro. Surgido a partir dos encontros de culturas africanas, especialmente nas comunidades negras do Rio de Janeiro, o samba atravessou gerações, rompeu as barreiras do preconceito e se consolidou como um dos maiores símbolos da cultura nacional. Do batuque simples ao esplendor dos desfiles na Sapucaí, o samba conta histórias, acolhe memórias e celebra a vida.

 

Mas para entender o samba e, consequentemente, a alma do Brasil, é essencial reconhecer a imensa contribuição da cultura e religiosidade bantu. Povos de origem bantu, vindos principalmente de regiões como Angola e Congo, trouxeram consigo não só línguas, danças e culinária, mas também uma cosmovisão que moldou profundamente o que hoje entendemos como Brasil. Seus saberes sobre a vida, a morte, o sagrado, os tambores e o corpo reverberam até hoje nas religiões afro-brasileiras, nas rodas de capoeira, nas manifestações populares e, claro, no próprio samba.

 

E é exatamente essa potência que o espetáculo "O Corpo e o Tambor" leva ao palco, na estreia que acontece na Arena Carioca Fernando Torres, em Madureira, e no Teatro Carlos Gomes, um dos ícones da cultura nacional, agora totalmente revitalizado.

 

Com direção de movimento de Teagá Vieira, Flávia Teixeira e Vinícius Villiger, e direção artística de Teagá Vieira e Luyd Carvalho, a obra é um mergulho sensível e vibrante no universo da ancestralidade afro-brasileira. A narrativa se inspira no mito da criação do mundo segundo a cosmovisão bantu, costurando passado e presente, memória e resistência.

 

No palco, o público acompanha a jornada de Ngoma, o "corpo-tambor", vivido por Teagá Vieira. É a trajetória de um povo arrancado de sua terra, que atravessa oceanos e séculos, mas mantém viva sua essência em cada batida de tambor, em cada passo, em cada canto. Do continente africano ao Brasil, dos terreiros às rodas de samba, a história ecoa, mostrando que essa herança pulsa nos morros, na Sapucaí e na vida cotidiana do nosso povo.

 

O espetáculo conta com um elenco potente: Tavinho Campista, Gabriel Rozário, Priscila Francisco, Priscila Borges, Vanessa Dias, Larissa Camacho, Larissa Reis, Matheus Jesus, Anna Beatriz Paixão, Dewson Mascote, Nicole Marcelino, Raquel Lima, Raphael Maranguape, Rafo Avelino, Michel Mathias, Flávia Teixeira, Vinícius Villiger e Teagá Vieira.

 

Mais do que uma apresentação artística, “O Corpo e o Tambor” é uma celebração da memória, do corpo, do som e da força ancestral que constrói, resiste e reinventa o Brasil.

 

Saudação em kimbundu:

Nzambi beka muvo otu! (Deus abençoe a todos!)

Aueto!

 

Serviço

Espetáculo o Corpo e o Tambor. Dia 30 de maio às 19h, na Arena Carioca Fernando Torres. Rua Bernardino de Andrade, 200 – Madureira / RJ.

 

Teatro Municipal Carlos Gomes. Praça Tiradentes  s/n– Centro RJ. Dias 04 e 05 de junho, às 19h.


 

Fonte: assessoria de imprensa - Luyd Carvalho

 
 
 

Commentaires


WhatsApp-icon.png

Todos os Direitos Reservados a Paulo de Oxalá

R. das Laranjeiras, Rio de Janeiro - RJ

+55 (21) 2556-9009

+55 (21) 99400-7107

paulodeoxala@uol.com.br

Tags: Babalorixá, Simpatia, Búzios, Tarot e numerologia

  • Instagram ícone social
  • YouTube Social  Icon
  • Facebook Basic Square
bottom of page