Nesta semana, Oxumarê, o arco-íris sagrado, alerta contra infidelidade
- Paulo de Oxalá

- 18 de ago.
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Foto: A força de Oxumarê - IA-inspirada na visão religiosa de Pai Paulo de Oxalá
Orixá é o senhor da renovação e da prosperidade
Originário das terras Mahin, no antigo Dahomé, Oxumarê possui raízes profundas na tradição jeje, onde era chamado de Ʋòɖʊ́ɲ AíɗǎɲꞪwɛ́ɗó ou ɲyǐ alɛ, o arco-íris sagrado. Mais tarde, seu culto chegou à cidade yorubá de Ọ̀yọ́, onde recebeu o nome de Òṣùmàrè.
Oxumarê é representado pela serpente divina que impulsiona a Terra em sua caminhada pelo universo. Ele simboliza a transformação constante e a renovação de todas as coisas. O arco-íris, com seus anéis multicoloridos que surgem após a chuva, é a manifestação visível de sua presença e poder.
Esse Orixá governa o equilíbrio entre o movimento e a permanência, conduzindo tanto a estabilidade quanto a mudança. Seu axé está ligado à água, à terra e ao ar, unindo-se às três divindades que sustentam a criação e a direção de tudo o que existe na terra, e no universo. São elas Olódùmarè, Ọbàtálá e Ọ̀rúnmìlà. Essa energia grandiosa faz de Oxumarê um guardião dos mistérios da vida e da continuidade do mundo.
Suas cores são o verde e o amarelo, símbolos de riqueza, abundância e firmeza. Entre as oferendas que recebe está a batata doce com mel, que traz doçura e vitalidade.
No jogo de búzios, Oxumarê se revela através do Odù Ìká. Na parte positiva, anuncia prosperidade, conquistas e elevação espiritual. Na parte negativa, adverte para traições e falsidades que pedem atenção redobrada. Esse Odù mostra que mudanças inesperadas podem transformar relacionamentos e decisões. Quando Ìká aparece no oráculo, aponta para a necessidade de ẹbọ, para afasta infidelidade.
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