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Conselho integra a fé à ciência, enquanto no Rio saberes ancestrais são ignorados

  • Foto do escritor: Paulo de Oxalá
    Paulo de Oxalá
  • 8 de abr.
  • 2 min de leitura

Foto: ancestralidade e medicina de mãos dadas – IA com matizes de Pai Paulo de Oxalá



 Conselho Federal de Medicina cria comissão sobre os benefícios da espiritualidade

 

No Rio, um passo atrás


Enquanto muitos comemoravam um avanço histórico no reconhecimento das práticas de saúde de matriz africana, a Prefeitura do Rio surpreendeu ao revogar a resolução que integrava esses saberes ao SUS municipal.

 

A medida, que respeitava estados de preceito, quizilas e interditos nos atendimentos públicos, era um marco de reparação histórica e de inclusão real. Agora, tudo isso foi desfeito com a justificativa de que “a saúde pública é baseada em ciência”.

 

Mas que ciência é essa que ignora o que já está reconhecido nacionalmente pelo Conselho Nacional de Saúde e praticado há séculos por comunidades inteiras?

 

“Essa decisão não afeta apenas os rituais de cura, mas também o respeito às condições de preceito de crianças, jovens e adultos de matriz africana", lamenta Mãe Flávia Pinto. Pai Marcelo de Xangô também se manifestou, chamando o decreto de "racismo religioso" e "retrocesso".

 

Enquanto isso, na Medicina...


Na contramão desse retrocesso, o Conselho Federal de Medicina criou a Comissão de Saúde e Espiritualidade. A proposta? Estudar, com base científica, como a fé pode contribuir para a saúde e a cura dos pacientes.

 

“A ciência tem começo, meio, mas não tem fim”, diz a médica Rosylane Rocha, coordenadora da comissão. A ideia não é substituir tratamentos convencionais, mas somar, acolher, escutar o ser humano por inteiro.

 

A espiritualidade, que não se confunde com religião, é entendida como um recurso terapêutico que pode melhorar a qualidade de vida, auxiliar na prevenção de doenças e até acelerar a recuperação.

 

E aí a gente se pergunta: por que, então, no mesmo país, há quem avance e há quem negue?

 

Felizmente, a ciência está abrindo os olhos para o que os terreiros sempre souberam: cuidar da alma também é cuidar da saúde.

 

Quem nunca usou o chazinho da vovó? Que, aliás, vem da sabedoria ancestral. Negar esses saberes é o mesmo que negar que muitas das substâncias presentes nos remédios vêm das plantas indicadas por nossos ancestrais.

 

Antes da medicina institucionalizada, quem cuidava do povo eram os pajés, xamãs e sacerdotes. Os médicos de hoje merecem nosso apreço e respeito — mas negar a sabedoria ancestral é o mesmo que tentar silenciá-la.

 

Láàyè ọgbọ́n ésà! (Viva a sabedoria ancestral!)

 

Axé para todos!

 
 
 

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Tags: Babalorixá, Simpatia, Búzios, Tarot e numerologia

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