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4ª celebração do Santuário de Zé Pelintra na Lapa movimenta o Rio de Janeiro

  • Foto do escritor: Paulo de Oxalá
    Paulo de Oxalá
  • 4 de jul.
  • 2 min de leitura

Foto: Santuário com Mestre Zé Pelintra e Malandro Zé Pelintra – arte Pai Paulo de Oxalá



Festa realiza a maior corrente de fé a Zé Pelintra a céu aberto

 

Prepare sua fé, seu chapéu de lado e seu sorriso aberto, porque nos dias 5, 6 e 7 de julho de 2025 o Rio de Janeiro será mais uma vez tomado pelo encanto, pela reverência e pelo axé do grande Mestre Zé Pelintra. Em sua 4ª edição, a festa promovida pelo Santuário Nacional de Zé Pelintra acontece no coração pulsante da cidade, a Lapa, território que ele percorre com passos de malandro e alma de guia.


Com o tema Do Catimbó da Sagrada Jurema à Boemia da Lapa, a celebração une os dois caminhos de um só nome: Zé Pelintra, o encantado do sertão que bebe da Jurema e o boêmio do asfalto, senhor dos bares, das esquinas e dos corações. Essa fusão entre tradição, resistência e afeto transforma o evento em um marco de pluralidade religiosa, cultural e espiritual.


No dia 5 de julho, os Arcos da Lapa serão palco de uma grande abertura com música, arte, poesia e axé celebrando o Zé que acolhe, aconselha e abre caminhos. Já nos dias 6 e 7, a festa se volta ao sagrado, com cerimônias religiosas, rodas de fé e práticas espirituais voltadas à caridade e ao fortalecimento dos laços com o mundo invisível, sem cobrança nem comércio da fé, como determina o próprio Santuário.


Devido à Cúpula do BRICS, que acontece simultaneamente na região central do Rio, o dia 7 foi decretado feriado municipal, o que motivou a reorganização da programação. As grandes atividades públicas se concentram no dia 5, enquanto os dois dias seguintes seguem com práticas religiosas mais reservadas.


Mais do que festa, a homenagem a Zé Pelintra é um ato de resistência e afirmação religiosa. Em tempos de intolerância, reafirmar o valor de Exu e da malandragem do bem é também lutar por dignidade, respeito e liberdade de culto. O evento acolhe todas as crenças — Umbanda, Candomblé, Catimbó e demais manifestações afro-brasileiras e indígenas — em torno de um mesmo propósito: exaltar a força daquele que anda com a navalha da justiça no paletó branco da paz.


Na Lapa, Zé é rei. Cada sorriso, cada gira, cada reza e cada batuque são tijolos a mais nesse santuário vivo, construído com fé e amor. Traga sua vela, seu pedido e sua alegria. Lapa é Zé. E Zé é de todos nós.

 

Salve a Malandragem!


Axé para todos!

 

Serviço:

Festa de Zé Pelintra no Santuário de Zé Pelintra na Lapa, Rio de Janeiro. Sábado, 5 de julho, domingo, 6, e segunda-feira, 7. Celebrações a partir das 13h, na Ladeira de Santa Teresa, 1, Arcos da Lapa, Centro, RJ.

 

Tema:

Do Catimbó da Sagrada Jurema à Boemia da Lapa

 

Programação:

Dia 5 de julho, início às 13h, com uma abertura apoteótica recheada de música, arte, axé e alegria.

Dia 6 de julho, início às 20h, evento estritamente religioso com a Gira Nacional de Zé Pelintra.

Dia 7 de julho, encontros religiosos, samba, apresentações artísticas e movimentos urbanos para fortalecer a fé e a devoção ao Mestre e à Malandragem.

 


 
 
 

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Tags: Babalorixá, Simpatia, Búzios, Tarot e numerologia

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