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  • Foto do escritorPaulo de Oxalá

1º Encontro de Terreiros na Universidade


Capela Ecumênica da UERJ recebe líderes das religiões de matriz africana


Em tempos passados tinha uma a máxima entre o povo de santo que dizia: “Terreiro bom, é Terreiro longe”. Independente do crescimento urbano que levava os Terreiros para as periferias, o fato é que essa máxima mostrava a triste realidade de que também os Terreiros para se preservarem contra a perseguição, preconceito e a intolerância, iam para as zonas metropolitanas e rurais das cidades.


Nos dias atuais com a constituição assegurando a liberdade de culto e a exposição dos crimes de intolerância denunciados pela mídia, e reverberados nas redes sociais, observa-se surgimentos de novos terreiros bem próximos aos centros urbanos, e de novos iniciados e seguidores das religiões de matriz africana assumindo de forma autêntica e corajosa a fé nos Orixás.


No Rio, eventos que reúnem o povo de santo, como as caminhadas pela liberdade religiosa, as festas de Yemanjá, e os festivais de cantigas de Terreiro, já inspiraram sacerdotes de todo o Brasil.

Todos esses tópicos foram acrescentados a pauta: ‘Conjuntura Regional e Nacional dos Povos de Terreiro’, que foram debatidos no ‘1º Encontro de Terreiros na Universidade’, realizado nesta sexta-feira, 24 de março na Capela Ecumênica da UERJ.


Com espaço lotado, a mesa 2 que foi a debatedora do referido tema, foi composta por: Ìyá Roberta de Yemanjá, da Casa das águas de Yemanjá, Bàbáláwo Marcelo Monteiro, do Axé Idasilé Odé, Professor Leonardo Mattos, chefe de gabinete do CEPIR, Bàbáláwo Willian Rodrigues, do Ilé Osha Ifá Omo Ejá Iré, Pai Alex de Oxalá, coordenador do Movimento Umbanda Rio e do Mestre e escritor Claudio Zeferino. A mediação do debate foi feita por mim, Pai Paulo de Oxalá.

Com palestras elucidativas e enriquecedoras, o público presente interagia com palmas a cada assunto abordado.


A ocasião também serviu para celebrar o Dia Nacional das Tradições de Matrizes Africanas e nações de Candomblé, que foi festejado neste último 21 de março.


Além das mesas de debates no auditório da Capela, na área externa foi montado um espaço cultural.

A coordenação e promoção do evento coube a Pró-reitoria de Extensão e Cultura (PR3) da Uerj, ao Coletivo Kalundu, e a Aruanda Editora.


Ìgbàgbọ́ lè sopọ̀ àwọn ìrònú!

(A fé pode unificar os pensamentos!)

Axé!


Fotos: Luciana Carvalho


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