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Nanã, a grande professora da humanidade

  • Foto do escritor: Paulo de Oxalá
    Paulo de Oxalá
  • há 4 dias
  • 2 min de leitura
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Foto: Reverenciando Nanã no Dia dos Professores - arte Pai Paulo de Oxalá


Orixá tem a sabedoria ancestral

 

Neste 15 de outubro, Dia dos Professores, é tempo de celebrar a sabedoria, o aprendizado e a paciência que conduzem o ser humano ao crescimento. E entre tantas mestras que guiam os caminhos do saber, existe uma cuja lição atravessa os tempos e os mundos. Nanã, a mais velha dos Orixás, é lembrada como a grande professora da humanidade.

 

Originária do antigo reino de Dahomé, na África Ocidental, Nanã é reverenciada como a senhora do barro e dos mistérios da terra. É dela que veio o barro primordial usado para moldar os corpos humanos. Sua presença simboliza o ciclo da vida e da transformação, a criação e o retorno à natureza. Mas acima de tudo, Nanã representa a sabedoria que se adquire com o tempo e com a experiência.

 

A força de Nanã não é feita de velocidade ou de impulso. É a força da paciência, da escuta e da compreensão. Ela ensina que a vida não se resolve com pressa, mas com consciência. Cada passo, cada escolha e cada aprendizado têm um tempo certo para acontecer. É por isso que os mais velhos dizem que Nanã é a professora do silêncio, aquela que ensina sem gritar e orienta sem julgar.

 

Quando as dificuldades chegam e o caminho parece pesado, é a energia de Nanã que traz equilíbrio. Sua calma ajuda a atravessar os períodos de dúvida e mostra que tudo passa, desde que se tenha fé e serenidade. Ela ensina que a firmeza não está em resistir com dureza, mas em aceitar com sabedoria o movimento natural da vida.

 

Quem deseja aprender algo difícil pode pedir auxílio a Nanã, pois é ela quem concede discernimento e maturidade para compreender o que exige profundidade. E quem busca ajudar alguém que não ouve conselhos pode pedir a Nanã que leve luz e clareza ao coração dessa pessoa. Suas lições não são apenas espirituais, mas humanas. Ensina a ouvir antes de falar, a pensar antes de agir e a respeitar o tempo do outro.

 

Nanã é o símbolo da serenidade e da consciência que sustentam o equilíbrio da existência. É a raiz da experiência que dá base à árvore da vida. Suas cores são o branco e o lilás, que expressam pureza, calma e mistério. Seu axé é suave, porém firme, e sua presença é sentida onde há respeito pela ancestralidade e pela sabedoria dos mais velhos.

 

Neste Dia dos Professores, a lembrança de Nanã convida à reflexão sobre o verdadeiro sentido de ensinar e aprender. Ser professor é partilhar o que se sabe, mas também é saber ouvir, compreender e orientar com paciência. É caminhar junto, como faz Nanã, com firmeza e fé no poder transformador do conhecimento.

 

Saluba Nanã, mestra das águas paradas, senhora da terra e do tempo, que ensina com doçura e firmeza. Que sua sabedoria continue inspirando todos aqueles que dedicam suas vidas a ensinar.


Axé para todos os professores e professoras, herdeiros da sabedoria ancestral de Nanã!

 

 

 
 
 

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Tags: Babalorixá, Simpatia, Búzios, Tarot e numerologia

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