Rio dá adeus a Susana Naspolini, sua repórter guardiã
Ela era alegre, leve, amável, perseverante e guerreira!
Quando o carro de reportagem do RJ Móvel chegava nas várias regiões do Grande Rio, era recebido com aplausos, pulos e gritos, pois era a esperança personalizada em Susana
Naspolini que chegava para resolver os problemas que ali existiam.
Jornalista impecável, de pulso firme e com uma locução bem povão, Susana Naspolini cobrava e denunciava aquilo que o poder público deixava de fazer. Era amada e tinha milhares de seguidores nas redes sociais.
Susana nos deixou exemplos de como lutar e enfrentar os problemas por mais graves que sejam, com garra, fé e muito sorriso.
Seus livros, ‘Eu Escolho ser Feliz’ e ‘Terapia com Deus’, são autobiografias sobre o seu incansável combate contra o mal que já tinha vencido em outras ocasiões, mas que ‘dessa vez não deu’, como escreveu nas redes, sua única filha Julia Naspolini de 16 anos:
"É com o coração doendo que venho contar para vocês que a mamãe não está mais com a gente. Ela lutou muito, nossa guerreira! Agradeço muito pelas orações, muito mesmo. Muito obrigada, mas infelizmente não deu".
Julia, é filha de Susana Naspolini com o jornalista esportivo Maurício Torres, que faleceu em 2014.
O Rio perde sua repórter guardiã, que deixa o legado da empatia e da solidariedade.
Susana Naspolini tinha 49 anos, era repórter da TV Globo no Rio de Janeiro, e morreu nesta terça-feira, 25 de outubro, vítima de um câncer.
Olódùmarè ki fun ọ ni fuyì ìsinmi! (Que Deus lhe dê o merecido descanso!)
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