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Religiões de matriz africana e os 40 anos do ‘Bom Dia Brasil’ e dos telejornais locais
Neste ano de 2023, o jornalismo da Globo comemora os 40 anos do ‘Bom Dia Brasil’ e dos telejornais locais.
Fatos relacionados às religiões de matriz africana sempre foram divulgados pela Globo com muita seriedade e respeito.
Inúmeros casos de intolerância e violência sofridos pelo povo de axé foram denunciados, como por exemplo, a expulsão de adeptos das religiões afro-brasileiras das favelas do Rio de Janeiro pelos traficantes.
A invasão de vândalos que depredaram o Centro Espírita Cruz de Oxalá, no Catete, também foi noticiada.
As Caminhadas em Defesa da Liberdade Religiosa, em Copacabana e os presentes de Yemanjá, no Rio e em Salvador.
E tantos outros registros que contribuíram tanto para as denúncias contra o preconceito e o racismo religioso como também para a divulgação e a desmistificação das nossas tradições religiosas.
Religiosos parabenizam os telejornais
A Yalorixá Miriam de Oyá, dirigente do Ilé de Oyá em Ramos, exalta a importância dos telejornais da Globo:
“Esses jornais são importantíssimos, pois eles abrem espaço e dão voz para nossa religiosidade que em muitos casos apresentados é incompreendida. Bato palmas e parabenizo em nome de muitos religiosos os 40 anos desses telejornais”.
O Babalawô Ivanir dos Santos, interlocutor da CCIR- Comissão de Combate à Intolerância Religiosa fala da contribuição dos telejornais para a sociedade:
“Os telejornais são de suma importância para a população, pois através das denúncias sobre racismo e preconceito religioso dos casos que acontecem em todo o Brasil, chamam a atenção da sociedade civil e das autoridades públicas. Agradeço as caprichosas coberturas feitas nesses 15 anos da Caminhada em Defesa da Liberdade Religiosa. Parabéns pelo jornalismo que propaga a igualdade e pluralidade religiosa”.
O Tata Luazemi - Roberto Braga, do Terreiro Lumyjacarê Junçara, do bairro Imperador em Nova Iguaçu, fala como os telejornais ajudam nas denúncias de perseguição aos adeptos das religiões de matriz africana:
“Desde os tempos remotos, nossa religião tem estigma de perseguição. Os telejornais da Globo, quando denunciam e mostram a verdade dos fatos, nos ajudam a desmitificar esse estigma. Parabéns para todos que realizam esse jornalismo amplo e forte que muito nos ajuda”.
O Pai Walter de Oxum do Kwé Sejá kare Leci, em Tomaz Coelho, elogia os telejornais e as pautas sobre a cultura afro-religiosa:
“Parabéns a todos os editores, repórteres, apresentadores, enfim a todos que se empenham e procuram entender a nossa delicada posição religiosa na sociedade. São vocês que ao apurarem os fatos comprovam as perseguições que sofremos. Agradeço a vocês e rogo aos Voduns, Nkises e Orixás que abençoem a todos”.
A Yalorixá Babi Cruz do Ilé Àṣẹ Yobá, em Nova Iguaçu, destaca a importância desses telejornais:
“O jornalismo nos ajuda muito ao denunciar os ataques que sofremos. Não é fácil pertencer às religiões de matriz africana com tanto preconceito existente. Agradeço pelo espaço que nos é dado e bato palmas pedindo vida longa a esses maravilhosos telejornais”.
O Babalorixá e escritor Márcio de Jagun dirigente do Ilé Àṣẹ Àiyé Ọbalúwáiyé, de Pedra de Guaratiba, avalia a magnitude das pautas sobre religião dos telejornais globais:
“Os telejornais reforçam a democracia, quando veiculam matérias religiosas de todos os credos. Sejam em denúncias, costumes ou conhecimentos, essas pautas sugerem reflexões que colaboram com o direito à liberdade da livre expressão e também da religiosidade”.
Eu, Paulo de Oxalá, festejo a valorosa contribuição dos telejornais em levar conteúdo de qualidade para a população. Agradeço as pautas sobre as religiões de matriz africana que realçam as belezas da natureza através dos Orixás, mas que são constantemente atacadas pela intolerância. As denúncias têm nos ajudado a enfrentar esse preconceito de cabeça erguida!
Lààyè àwọn ọdún 40 ikòrọ̀hin to dára!
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