Que Xangô não permita injustiças como a de Jeferson Pereira
Na última quarta-feira, 08/09, uma simples foto 3x4 tirada há mais de dez anos levou Jeferson Pereira, 29 anos, para a prisão na Central de Triagem em Benfica, na Zona Norte do Rio.
Jeferson ficou seis dias preso de forma injusta, pois uma pessoa que foi vítima de roubo de um celular e de R$ 5 em 2019, o apontou através de uma foto em que o rapaz ainda era adolescente, como autor do roubo.
Depois de tanta luta da família e do constrangimento sofrido por Jeferson, o advogado Carlos Dutra conseguiu um habeas corpus que soltou o rapaz nesta segunda-feira, 13 de setembro.
Os veículos de comunicação estão sempre noticiando injustiças como a de Jeferson. E o exemplo desse fato deve também ser aplicado no dia a dia, antes de qualquer prejulgamento que possamos ter a respeito de alguém.
Um Ìrònú (pensamento) diz:
Oṣẹ ti Ṣàngó kèkà pe gbogbo ni ìyè àwọn ẹgbẹ méjì.
(O machado de Xangô retrata que tudo na vida tem dois lados).
Esse pensamento fala que devemos ouvir os dois relatos, antes de tomarmos qualquer atitude. Xangô é o grande juiz de Olódùmarè (Deus). Se falharmos em nosso juízo, vamos prestar contas a Xangô, pois com ele, ‘quem deve paga, quem merece recebe’. Ele tem a sabedoria para aplicar a real e infalível sentença.
Portanto, devemos ficar atentos com fofocas sobre as pessoas, para não cometermos injustiça.
Se possível, vamos ouvir os personagens envolvidos na tal ‘história’.
Vamos sempre pedir a Xangô o bom entendimento e deixarmos para ele, o julgamento.
Axé!
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