Pintura de Mãe Beata e de personalidades negras embelezam os muros do Rio

Desde de 2018 que a parceria do produtor cultural Pedro Rajão com o artista urbano Cazé vem eternizando imagens em grafite de personalidades negras, dos mais variados segmentos, em paredes do Rio de Janeiro.
Nomes como: o compositor Cartola, o músico nigeriano Fela Kuti, a vereadora Marielle Franco, o professor e ativista Abdias do Nascimento, a sambista Clementina de Jesus, o escritor Lima Barreto, o maestro pernambucano Moacir Santos e a nossa saudosa Mãe Beata de Yemanjá já fazem parte do cenário da capital fluminense.
A pintura de Mãe Beata de Yemanjá tem 5 metros de altura e fica na Rua do Riachuelo, no Bairro de Fátima, Centro do Rio.
Mãe Beata tornou-se uma grande referência no Candomblé e comandava o Ilé Omi Ojú Aro em Nova-Iguaçu.
Suas atividades não ficaram restritas apenas ao sacerdócio. Mãe Beata foi autora de diversos livros e militante de Direitos Humanos e de inúmeras causas sociais. Ela também lutou contra a discriminação racial, o preconceito sexual, a violência contra a mulher e a intolerância religiosa.
Sua célebre frase: “Não quero ser tolerada, e sim respeitada” é um marco no Candomblé, como símbolo de sua luta pela preservação das nossas tradições.
Essa homenagem em pleno Centro do Rio enobrece a imagem de Mãe Beata e nos encoraja a continuar batalhando contra a discriminação e pela liberdade religiosa.
Aláìṣègbè ìjọ́sìn! (Merecidíssima Homenagem!)
Axé!
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