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Foto do escritorPaulo de Oxalá

Pai Luiz Guararema conta sua história e lança livro


Carioca de Marechal Hermes, Luiz Campos, nasceu em uma família espírita kardecista.

Aos 6 anos de idade, Luiz começou a sentir influências mediúnicas através da proximidade da Entidade Paulinho, que pertence a linha umbandista de Ibejada.

A família não entendia o que acontecia com o menino, por isso ele era repreendido pelo fato.


Um dia, os pais de Luiz receberam a visita de um amigo chamado José Hamilton, que era sacerdote de Umbanda. Luiz relata que os adultos estavam na sala e ele estava na copa com os brinquedos e a mãe dele por perto. Em determinado momento, a mãe de Luiz foi até a sala servir café aos convidados.

Foi então que do nada, Luiz escutou uma voz que lhe perguntou: - Você gosta de comer açúcar?

Luiz respondeu: - Gosto muito!


Tomado pela aquela energia, o menino foi movido a pegar o pequeno açucareiro que estava na sala com a bandeja de café para as visitas, mas foi desestimulado. Como estava na copa, de repente, Luiz subiu numa cadeira que facilitava o acesso à pia e chegou mais próximo da prateleira onde ficava guardado um enorme pote de açúcar. Ele puxou o pote, mas se desequilibrou e o pote, que estava na ponta da prateleira, caiu em cima dele. Segundo Luiz, além de ele ficar todo coberto de açúcar, o chão da cozinha também ficou todo branco de açúcar!


A mãe de Luiz, o pai e também a visita vieram para ver o que tinha acontecido. Ao se deparar com a cena, o pai de Luiz foi advertir o menino. Mas naquele momento, o Caboclo Sete Folhas, que acabara de incorporar no Pai Hamilton, segurou a mão do pai de Luiz e explicou que aquilo era influência de Ibejada e que eles fizessem uma muginga de doces (oferenda para as crianças espirituais) para acalmar a espiritualidade de Luiz até 7 anos.


Aos 8 anos, Luiz foi levado desacordado para a Tenda Mirim e foi atendido pelo médium e fundador da casa, Benjamin de Figueiredo, onde o Caboclo Mirim explicou que o problema de Luiz era de ordem espiritual. Ele então orientou para que fosse feita uma roupa branca para o menino e o colocasse na parte infanto juvenil do terreiro.

Na primeira gira para crianças, Luiz nos contou que o Caboclo Mirim, que é o Guia Chefe da Tenda, cantou um ponto e a mãe de Luiz, que estava sentada na assistência, incorporou Ogum Rompe Mato. A partir daí, Luiz virou frequentador da Tenda Mirim.


Luiz ficou na Tenda Mirim até aos 11 anos e a mãe dele passou a se cuidar espiritualmente em um outro terreiro até que ela passou a dar consultas em casa.

Como não tinha mais quem pudesse levar Luiz à Tenda e a mãe dele já estava preparada no santo, ele começou a cambonar Ogum Rompe Mato em desenvolvimento doutrinário teórico durante uns 4 anos.


Luiz foi membro do Grupo Escoteiro e em um dia de acampamento na mata, aos 14 anos, ele incorporou o Caboclo Guararema.


O tempo passou e Luiz fez camarinha na década de 70 com Sr. Ernani que tinha terreiro no Morro do Telégrafo, em São Cristóvão. Luiz ficou nesse Terreiro até o sacerdote adoecer.

No começo da década de 80, Luiz conheceu o sacerdote Ivaldo Solano dos Santos, que tinha terreiro em Padre Miguel e terminou suas obrigações sacerdotais sob a orientação do Caboclo Jurambô.


Luiz está há 43 anos dirigindo o Templo Umbandista de Ogum e Omolu sob o comando do Caboclo Guararema.

Luiz Guararema começou a compor cantigas de terreiro a partir da década de 70. Ganhou troféus, honrarias e algumas de suas cantigas são cantadas até atualmente em terreiros de Umbanda.


Na década de 90, ele idealizou o Primeiro Festival de Cantigas de Ibejada do Rio de Janeiro e ficou conhecido como Luiz do Guararema devido a outros festivais que participou.

Luiz diz estar feliz com a sua missão espiritual:


“Sigo compondo mesmo fora dos festivais e crio cantigas para rituais e também para entidades. Já são 62 anos sob o trabalho das Leis de Umbanda e agradeço à espiritualidade os momentos únicos que vivi. Breve, lançarei uma série de livros intitulados: “Memórias de um Sacerdote de Umbanda”, em que conto histórias de minha trajetória religiosa”.


Axé!







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