Os mistérios de Ɲaɛ̀ Aɓɛ́ influenciam o astral da semana

Momento para reatar amizades e namoros

Aɓɛ́ é um Ʋòɖʊ́ɲ (divindade fon) feminino da família das Naês (mães) que governam os oceanos.

Por comandar o movimento das águas oceânicas, Ɲaɛ̀ Aɓɛ́ sustenta-se na Aɠaɠǐ ɦʊ́ɲ (topo das ondas). É próximo a arrebentação que são colocadas suas oferendas. É cultuada por navegantes e pescadores, e se por ventura acontece um naufrágio, ela é invocada junto com Saƴó a irmã do Ʋòɖʊ́ɲ Avèɦeƙeté, o dono das espumas marinhas.

Ɲaɛ̀ Aɓɛ́ usa o Afáfá (leque sagrado).

Seu dia de culto é o sábado, ótimo dia para cuidar da aparência.

Ela gosta como oferenda do Wevi ɦútoɲ (peixe do mar no dendê).

Suas cores são o azul e o branco que simbolizam convicção e atraem promoção.

Aɓɛ́ é enérgica e fascinante. Zela pelo nosso equilíbrio emocional. É a ela que devemos pedir proteção contra os males psicológicos. Ela também pode nos ajudar nos assuntos afetivos, e também de amizades.

Para sorte no amor:

Forre um prato de papelão com folhas pequenas de colônia. Depois, coloque em cima das folhas uma maçã verde partida em quatro e regada com mel de abelha. Deixe três dias em casa e depois despache debaixo de uma árvore.

Pergunte ao Pai Paulo:

WhatsApp de Balbino Martins: Pai Paulo, porque entre os objetos de Ajẹ́ Ṣaluga, existe uma concha grande?

Resposta: Balbino, Ajẹ́ Ṣaluga é a irmã mais nova de Yemọnja. Ambas são as filhas prediletas de Olóòkun. Quando a imensidão das águas foi criada, Olóòkun dividiu os mares com suas filhas, e cada uma passou a dominar uma região, ou ação marinha. Ajẹ́ Ṣaluga por exemplo, ganhou o poder de controlar as marés através das àwọn pẹ̀pẹ́kun (conchas). As marés de Ajẹ́ Ṣaluga são responsáveis pela prosperidade do planeta, pois influenciam no ecossistema, na pesca e no transporte marítimo. Daí, a concha usada entre os objetos sagrados de Ajẹ́ Ṣaluga, ser símbolo de poder e prosperidade.

Faça sua pergunta pelo WhatsApp (21) 99400-7107 ou pelo e-mail: paulodeoxalla@gmail.com

Foto: Ʋòɖʊ́ɲ Ɲaɛ̀ Aɓɛ́ por Pai Paulo de Oxalá