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Foto do escritorPaulo de Oxalá

Instituto Arlindo Cruz foi lançado nesta sexta-feira no Teatro Rival


Foto: Angela Leal, Arlindo e Babi Cruz - divulgação


Babi Cruz e Angela Leal falam do show de Arlindo que ficou dez anos em cartaz

 

Foi lançado nesta sexta, dia 26 de abril, no Teatro Rival Petrobras, o Instituto Arlindo Cruz, organização não governamental que tem como objetivo eternizar o trabalho artístico de Arlindo Cruz.

 

Segundo Babi Cruz esposa do sambista, o propósito principal é dar acesso os fãs de Arlindo, o poder de apreciar instrumentos, troféus, fotos, sandálias, adereços e roupas do artista.

 

“O Brasil tem memória curta em relação aos seus ídolos, por isso resolvemos eternizar a obra do Arlindo expondo seus pertences aos seus inúmeros fãs.

Escolhemos o Teatro Rival Petrobras, porque o Arlindo, em 90 anos do Tetro, foi o artista que mais pisou nesse palco. Ele ficou com um show ‘Pagode do Arlindo’ em cartaz por dez anos. Então, nada mais que justo, lançar o Instituto Arlindo Cruz, nesse palco tão importante para a carreira dele”.

 

Em entrevista ao jornalista Nelson Lima Neto da coluna de Ancelmo Gois no Globo, a atriz Angela Leal, diretora geral do Teatro Rival Petrobras, também ressaltou o longo tempo em que Arlindo se apresentou no Teatro.

“Arlindo foi uma aposta do Rival. Foram dez anos ininterruptos no teatro. O tempo mostrou que o Rival estava certo em apostar nesse grande artista. É o cantor que mais cantou em nosso palco. Então, fico muito feliz em receber essa festa de lançamento do Instituto Arlindo Cruz”.

 

Sambista tem mais de 500 músicas gravadas por outros artistas

 

Arlindo Domingos da Cruz Filho, ou apenas Arlindo Cruz de 65 anos, nasceu em Madureira, subúrbio do Rio de Janeiro. Seu pai era o músico Arlindão Cruz, e sua mãe Aracy da Cruz. Arlindo tinha um irmão mais velho, Acyr Marques Cruz, que também era músico e faleceu em abril de 2019.

 

Aos 6 anos de idade, Arlindo ganhou de presente um cavaquinho do pai. Ali começou seu interesse pela música.

 

No começo da década de 70, Arlindo ajudou a criar o bloco carnavalesco Cacique de Ramos, e foi ali que conheceu os músicos que viriam a formar o grupo Fundo de Quintal, no qual ficou por 12 anos.

Em 1993, Arlindo Cruz partiu para a carreira solo. Ele tem mais de 500 músicas gravadas por artistas parceiros. Entre os sucessos estão as canções ‘Meu Lugar’, ‘Meu nome é favela’, ‘Ainda é tempo pra ser feliz’, ‘Casal sem vergonha’ (em parceria com Acyr Marques), Coisa de pele (em parceria com Jorge Aragão).

 

Arlindo Cruz é casado com Barbara Barbosa Macedo da Cruz, conhecida como Babi Cruz. Eles são os pais de Arlindo Neto e Flora Cruz.

 

Em 2017, Arlindo Cruz sofreu um Acidente Vascular Cerebral (AVC) hemorrágico grave e foi internado na Casa de Saúde São José (no Rio de Janeiro). Teve alta em 2018, e desde então vive sob supervisão médica.

 

Ọnà jẹ́kí adára dààìkú! (A arte torna o artista imortal!)

Axé!

Viva Arlindo Cruz!

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