Emissora de Silvio Santos deu espaço para a fé nos Orixás

Foto: Silvio Santos e SBT - divulgação

O legado de Silvio prova que persistência e trabalho trazem sucesso

Nascido como Senor Abravanel no centro do Rio de Janeiro em 1930, Silvio era filho de imigrantes e adotou o nome "Silvio" por sugestão de sua mãe. O "Santos" foi acrescentado ainda jovem, quando participou de um concurso de locutor na Rádio Guanabara.

Aos 18 anos, Silvio começou a trabalhar com publicidade na barca Rio-Niterói. Na década de 1950, mudou-se para São Paulo e se juntou a Manuel de Nóbrega no Baú da Felicidade, empresa que ele assumiria mais tarde. Em 1960, lançou o programa "Vamos Brincar de Forca" na TV Paulista, que se tornou um sucesso de audiência e financeiro.

Esse sucesso abriu portas tanto na política quanto na economia, o que contribuiu para que, em 1981, Silvio obtivesse a concessão do SBT. No SBT, o "Programa Silvio Santos" se tornou a principal atração, alcançando o status de programa de TV mais longevo do mundo.

Embora Silvio tenha declarado em 2013, em entrevista à Folha, que o SBT era uma "casa judaica", a emissora sempre manteve um jornalismo coeso e abordou casos de intolerância religiosa em seus noticiários. Eu, Paulo de Oxalá, tive a honra de ser entrevistado e convidado para participar de matérias no SBT.

Agradeço à emissora de Silvio Santos pelos momentos em que pude falar sobre a fé nos Orixás e lamento profundamente a perda do maior comunicador e homem de televisão do nosso país. Silvio deixa um valioso legado na comunicação e prova que, com persistência e trabalho bem feito, é possível alcançar o sucesso.

Foto: Pai Paulo de Oxalá em entrevista para o SBT - arquivo Pai Paulo de Oxalá

Que Olódùmarè receba seu espírito e conforte seus familiares, amigos e fãs!