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Com vitórias e bênçãos, o país do carnaval, depois do carnaval

Foto do escritor: Paulo de OxaláPaulo de Oxalá

Foto: Lavagem da Sapucaí por religiosos – arquivo o Globo



A pluralidade da fé: na missa, no culto, na gira ou no xirê

 

 

Ledo engano, que tudo acaba na quarta-feira. Na quarta-feira, os ânimos se acirram com a disputas das escolas de samba, já com o gosto do desfile das campeãs.

Blocos desfilarão ainda em pleno fim de semana, mostrando que o carnaval de fato só acaba no domingo depois do carnaval.


Aí sim, o ano começa para valer, no país onde inúmeras etnias se irmanaram.

Além da diversidade de cor e sotaques, o brasileiro é um povo plural em fé.


Em matéria do RJTV e do g1, a fé é exaltada como proteção, onde várias religiões são representadas por seus fies na avenida.


Com produção de Lucas Soares e Enildo Viola. A reportagem apresentada pela Daniella Dias, mostra como os participantes dos desfiles se preparam em cada fé, para entrar na Sapucaí.

Entre os muitos que falaram de fé, Daniella entrevistou: evangélico, católico, espírita,  candomblecista, umbandista.


Foto: Daniella Dias – TV Globo - reprodução


Todos foram unânimes em dizer que:  ali havia um clima de celebração e respeito.

Daniella ressaltou que nos 700 metros de avenida, todos os credos se unem em um caminho de tolerância e respeito.


Neste ano as escolas como Unidos de Padre Miguel, Imperatriz Leopoldinense, Viradouro e Mangueira apresentaram enredos que celebravam ícones e mitos africanos, como Iyá Nassô, Oxalá e Malunguinho.

 

O Babalawô Ivanir dos Santos, que foi destaque da escola ao lado de filhos do terreiro Iya Nassô Oká, ressaltou a contribuição africana no Carnaval.

 

"Em um momento em que precisamos cada vez mais referendar a importância dessas contribuições para a cultura brasileira, é muito bom estarmos juntos aqui mostrando essa contribuição".

 

Por isso, o carnaval não termina hoje, até porque temos samba o ano inteiro.

E o nosso povo plural louva a sua fé na missa, no culto, na gira, ou no xirê.

 

Então, que rufem os tambores, que ressoem os atabaques, que os hinos sejam entoados, pois no Brasil, a fé não tem fronteiras e a festa nunca tem fim.

 

Aqui, onde a diversidade é a essência do nosso povo, o carnaval não é apenas uma data no calendário – é um estado de espírito que se manifesta o ano inteiro, nas rodas de samba, nos ensaios das escolas, nos cortejos dos blocos e nas celebrações que unem corpos e almas em devoção.

 

A passarela da Marquês de Sapucaí, reflete a grandiosidade de um país que dança ao ritmo da sua fé, sem distinções. Os toques de Candomblé, os corais das igrejas, os pontos da Umbanda, as preces dos altares, todos se encontram no compasso único do respeito e da liberdade religiosa.

 

E assim seguimos, celebrando a pluralidade, afirmando que nosso carnaval – de rua, de terreiro, de templo, de coração – é eterno. Porque, no Brasil, a alegria, a fé e o samba nunca acabam.

 

Láàyè onírúurú ìgbàgbọ̀! (Viva a diversidade de fé!)

 

Axé para todos!

 
 
 

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Tags: Babalorixá, Simpatia, Búzios, Tarot e numerologia

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