Candomblé chora pela guerreira Zezé de Ọbà
Faleceu hoje no Rio de Janeiro, a Ìyá Zezé de Ọbà.
Zezé era muito participativa, pois interagia com muitos sacerdotes e personalidades, por isso conhecia e presenciou muitos fatos importantes para as religiões de matriz africana.
Seu círculo de amizades era grande, e por diversas vezes nos indicou sacerdotes para homenagearmos no ‘Exemplo de Vitória’, conteúdo da coluna sobre Orixás aqui do nosso blog.
Em 2008, foi a vez da própria Zezé relatar um pouco da sua história, que hoje eu reescrevi.
Por conta dos pais serem católicos e a avó materna, umbandista, a menina Maria José Nunes frequentou terreiros de Umbanda até os 15 anos em Tombos, Minas Gerais.
Aos 16 anos veio para o Rio e por problemas de saúde foi levada ao terreiro de Umbanda do
Dr. Nilo Maia de Obalúwáiyé, onde fez camarinha, tornando-se Babá de Umbanda. Foi o próprio Dr. Nilo que a apresentou ao Bàbálórìsà Nilton de Òsàgiyán que a iniciou para Ọbà.
Em 1982, fez sua obrigação de 7 anos com Adilson de Ajunsun.
Zezé de Oba, além de Ìyálórìsà, foi professora e teve cargo de ìyá-efun na casa da saudosa Ìyálórìsà Lurdes de Yánsàn.
Nossos sentimentos ao Sr. Hildebrando, esposo de Zezé de Ọbà, e a todos os seus amigos e familiares!
Olódùmarè ki fun ọ ni fuyì ìsinmi! (Que Deus lhe dê o merecido descanso!)
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