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Foto do escritorPaulo de Oxalá

A fé e o samba


Segundo Nei Lopes e Luiz Antonio Simas, autores do Dicionário da História do Samba, os fatos comprovam que não se pode desassociar a relação entre as antigas escolas de samba das religiões afro. As “Tias” (antigas baianas) eram iniciadas no Candomblé e levavam para essas escolas palavras usadas nos rituais, como por exemplo, o termo barracão, que passou a designar os galpões que abrigam as fantasias e alegorias das escolas de samba. Por sua vez, as quadras eram chamadas de terreiro e dedicadas a um Santo católico ou Orixá correspondente devido à repressão que existia na época sobre o Candomblé.


Hoje, com maior liberdade de expressão, muitos Babalorixás, Yalorixás e seguidores da Umbanda e do Candomblé são ligados ao samba e preservam os costumes das antigas ”Tias”. Muitos enredos são feitos em referência aos Orixás, demostrando assim, a infinita ligação cultural do samba com as religiões afro.


Neste ano de 2022, muitas Escolas de samba estão com enredos pautados nos Orixás, exaltando a fé dos ancestrais que ajudaram na criação do samba, que é um Patrimônio Cultural do Brasil.

Lààyè igbagbọ, àti àṣà ti àwọn ésà! (Viva a fé e a cultura dos ancestrais!)

Axé!


Serviço:

Confira a ordem dos desfiles do Grupo Especial:


Hoje, sexta-feira, 22 de abril:


22h Imperatriz

Entre 23h e 23h10 Mangueira

Entre 00h e 00h20 Salgueiro

Entre 01h e 1h30 São Clemente

Entre 02h e 02h40 Viradouro

Entre 3h e 3h50 Beija-Flor


Sábado, 23 de abril, Dia de São Jorge:


22h Paraíso do Tuiuti

Entre 23h e 23h10 Portela

Entre 00h e 00h20 Mocidade

Entre 01h e 1h30 Unidos da Tijuca

Entre 02h e 02h40 Grande Rio

Entre 3h e 3h50 Vila Isabel


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