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Paulo de Oxalá

Idioma Bantu é Patrimônio Imaterial do Estado do Rio de Janeiro


As etnias africanas, bantu, yorubá e fon, foram as que mais se destacaram na formação do Candomblé no Brasil. Os cultos dos Nkises, Orixás e Voduns são professados nessas línguas matrizes. Esses idiomas foram importantes não só na preservação das tradições dos africanos no Brasil, como também ajudaram na construção da nossa cultura.


Devido à importância dessas línguas, a Coordenadoria de Promoção da Liberdade Religiosa propôs em 2018 que esses idiomas fossem reconhecidos como patrimônio imaterial do Estado do Rio de Janeiro. E naquele mesmo ano, o idioma yorùbá tornou-se patrimônio imaterial do Estado do Rio de Janeiro através da Lei 8085. Agora, em 2020, foi a vez do idioma Bantu, por meio da Lei 8758, sancionada pelo governador Wilson Witzel. Ambas as Leis são de autoria do deputado Átila Nunes.


O Bàbálórìṣà e escritor Márcio de Jàgún, Superintende Estadual de Promoção da Liberdade Religiosa, muito feliz agradece a toda a equipe de colaboradores e aos parlamentares que abraçaram o projeto.

“Todos nós das religiões de matriz africana ganhamos com o reconhecimento desses idiomas, pois eles são a base de todas as nossas tradições”.

Ainda, segundo Pai Márcio, tramita na Alerj o reconhecimento do idioma fon ou jeje.


Kiuá kizua ni mbantu! (Viva as Nações Bantu!)


Aueto!



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