Joaquim de Ògún, do futebol ao Candomblé
Nascido em São Gonçalo região metropolitana do Rio de Janeiro, Joaquim Costa foi uma criança apaixonada por futebol. Essa paixão pela bola durou até aos 21 anos quando decidiu trabalhar, se dedicar aos estudos e as questões religiosas.
Frequentou a Umbanda e logo a seguir foi iniciado no Candomblé para Ògún, o Orixá das lutas, no Ilé Axé Omi Iwin Odara do saudoso Babalorixá José Flávio Pessoa de Barros, filho de ìyá Nitinha de Oxum.
Como bom filho de Ògún, lutou bastante no início de sua nova jornada, com novas amizades, e novos empregos dentre eles; foto jornalismo.
O tempo passou, Joaquim completou seu Oró odun méje (obrigação de sete anos) e inaugurou o seu ẹgbẹ́ (sociedade religiosa), Ile Axé Meji Omi Odara, localizado em Saracuruna, Duque de Caxias.
Casado com a Ẹkẹdi (cargo feminino no Candomblé de grande importância), Tatiana Fernanda e pai de seis filhos (Vinícius, Juan, Ramon, Cauã, Miguel e Linda), Bàbá Joaquim concilia sua vida religiosa com a profissional em prol do Candomblé.
Usando seus conhecimentos em comunicação, ele criou na internet a página Histórias do Candomblé, que hoje possui cerca de 17 mil seguidores e tem como objetivo, contar histórias das pessoas das religiões de matrizes africanas.
Joaquim comanda todas às terças-feiras através de sua página uma transmissão ao vivo direto do seu Ilé com convidados da religião, sob a apresentação do amigo e Babalorixá Tiago labore de Jàgún.
Olódùmarè àti Ògún gba awọn ìṣẹgun! (Deus e Ògún comandam as vitórias!
Axé!