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Paulo de Oxalá

FENACAB DIZ NÃO AO CONVITE DE CRIVELLA


O prefeito Marcelo Crivella agendou para amanhã dia 18, de julho, às 18 horas, uma reunião para um café social com todos os seguimentos religiosos incluindo, o povo de matriz africana.

Mãe Sonia de Sogbo Coordenadora Fenacab Sudeste conclama o povo de santo a não comparecer.

Entenda na carta aberta da Fenacab:


CARTA ABERTA DA FENACAB SUDESTE COM APOIO DE SUA MATRIZ ATRAVÉS DE SEU PRESIDENTE ARISTIDES MASCARENHAS

FEDERAÇÃO NACIONAL DO CULTO AFRO BRASILEIRO.


O Prefeito Crivella, logo após um (1) ano de eleição. Mostrou claramente o desprezo à diversidade, ao culto e intolerância no Estado do Rio de janeiro, onde o credo é livre o Brasil é um pais laico e esta Cidade do Rio de janeiro ficou com esta totalmente abandonado e entregue a própria sorte a várias sequências sem precedentes de ataques as religiões de segmento diferente da que ele professa. Quer nos parecer um grande estímulo não só aos maus informados como também os contrários as religiões diversificadas e existente nesta cidade.

Várias manifestações de entidades representativas começaram a se levantar contra atos de intolerâncias religiosas a partir do ano 2015, ano que iniciou o ano marco negro de perseguições ao povo de matriz africana. A partir daí começaram a se desenvolver em todo Brasil inúmeros ataques a exploração do credo e da fé dos templos religiosos não só dos povos de matrizes como também de inúmeros segmentos religiosos e ao catolicismo.

É uma administração voltada exclusivamente para seus interesses de grupo e para seu próprio público, e isso vai contra o fato de o Rio de Janeiro ser historicamente um celeiro de convivência pacífica. Quando uma liderança como o prefeito retumba um discurso de ódio, isso dá margem para que sua base manifeste isso livremente.

Entendemos que mobilizações como todas que se sucederam, foram necessárias, para adensar as reflexões acerca do tema e, mais que isto, serem agregadas de atitudes propositivas. E a partir dai formou-se pensamentos programas de ações com a finalidade de promoção para o entendimento e o respeito entre pessoas de diferentes religiões e quaisquer outros pertencimentos.

A Federação do Culto Afro Brasileiro - Fenacab como entidade representativa Federal do Brasil através de seu Presidente Aristides Mascarenhas e suas Coordenadorias Regionais começaram a estimular não somente nossos pares nesta luta, bem como as instituições, academias, mídia, e toda a sociedade civil para avaliar formas de preservação e ampliação dos direitos de cidadãs e de cidadãos de todo o País. Mais do que simples tolerância, necessitamos desenvolver atitudes que levem as pessoas a apreciarem, respeitarem e valorizarem quem é diferente de si, como um projeto inventivo para uma nova ética.

Urge e é necessário que haja Implemento de campanhas educativas na cidade do Rio do Janeiro e no Brasil a fora , mediante peças publicitárias (cartilhas, panfletos e cartazes), com lançamento e divulgação nas escolas e demais localidades dentro dos equipamentos públicos; E assim a realização de cursos e palestras sobre as formas de combate à discriminação, e intolerância e ao racismo, que devem ser acordadas com as entidades públicas governamentais e não governamentais.

É urgente promover vedação aos entes federativos que tentem ou façam estabelecer cultos religiosos ou igrejas, subvencioná-los, embarcar-lhes o funcionamento ou manter com eles a religião de eleição de um líder político a frente de uma cidade grande e maravilhosa como a do Rio de Janeiro.

Inúmeras atitudes reprováveis e repudiadas foram e estão sendo tomadas por todo segmento religioso e pela sociedade como um todo contrarias como as que vem sendo tomadas pelo Prefeito Crivela. Sem falar do nepotismo.

Quem não se lembra da redução de investimentos em eventos culturais?

Em 2017, a prefeitura esvaziou financeira e politicamente diversos eventos ligados a denominações religiosas diferentes da sua, além de desprestigiar manifestações organizadas por setores minoritários da população e já consolidadas como parte integrante da agenda social de um Rio democrático e multicultural, como a Parada LGBTI, entre outras. Até mesmo em relação ao evento cultural mais famoso e importante da cidade, o carnaval, o prefeito preferiu demonstrar distância. “Mas não é só isso. O viés religioso da gestão de Crivella se revela, sobretudo, no aparelhamento da máquina pública pela Igreja Universal.

Após a eleição do Prefeito Crivela e pela primeira vez em 13 anos, a Prefeitura de Crivela não apoiou o “Barco de Iemanjá”, procissão que acontece todo ano em Copacabana que seria no dia 16 de dezembro de 2017. As cerimônias em homenagem a Iemanjá, foi declarada patrimônio cultural carioca e inseridas no calendário oficial de eventos do Rio, expõem o sincretismo religioso como expressão da cultura brasileira

Os corte vieram numa sequência de reduções de custos promovidas pelo prefeito Marcelo Crivella e que atingiram eventos, e todos os líderes de religiões de origem africana se manifestam que é notório que vão contra valores da Igreja Universal do Reino de Deus, da qual o Prefeito é bispo hoje licenciado.

É inegável que há uma segregação cultural. Na concepção da Igreja Universal, há uma demonização das religiões africanas.

É uma gestão desrespeitosa com a cidade, e sem rodeios ao aparelhar equipamentos públicos, como o que tomou recentemente e secretamente as portas fechadas, o Prefeito Crivela, a reunião no Palácio da Cidade para favorecer somente e tão- somente apenas o povo cristão de seu segmento religioso.

Com seu poder de utilização da máquina e alocação de recursos públicos, o governo Crivella age para cercear a diversidade e beneficiar seu eleitorado.

E amanhã dia 18 de julho as 18 horas nova reunião para um café social e aberto convocando outras seguimentos religiosos e principalmente o povo de matriz africana - O povo de santo para uma conversa para que todos manifestem seus anseios e prioridades, após a quebra deste sigilo e pedidos de cassação de mandado - o impeachment e investigação do Ministério Público, para demonstrar inexistência de diferenças com a sociedade em geral e povo de representação religiosa, povo de santo para tentar provar que é laico e que governa de forma cristalina. Pasmem!

Conclamamos todos os povos de matrizes africanas desta cidade - Povo de Santo carioca - a dizer não! a combater o desrespeito. a elevar e manter a ancestralidade e a tradição do Candomblé e bair em definitivo a intolerância e a discriminação racial e religiosa.

conclamamos todo o povo de matriz para que se compreendam e se afirmem em definitivo que não queremos ser tolerados mais sim respeitados.

Queremos todos a liberdade de crença e de culto. E que precisam conhecer a Legislação e orientações jurídicas sobre o exercício da liberdade religiosa, lutar contra o combate à discriminação religiosa e a proteção do patrimônio cultural afro-brasileiro.

somos de Axé! Somos de Sarava!

Doné Sonia Ferreira Alvim

Coordenadora Fenacab Sudeste.



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