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Paulo de Oxalá

Museu de Arte do Rio homenageia Tia Ciata


Gracy Mary Moreira, filha de Buci Moreira e Bisneta de Tia Ciata Matriarca do samba, representa quatro gerações inseridas na manutenção da cultura afro-brasileira.


Tia Ciata ou Ciata da Ọ̀ṣun (1854 – 1924) era Ìyá Kékére (Mãe pequena) da casa de Sr. João Alabá de Ọmọlu. Sua motivação foi fundamental para o surgimento e afirmação do samba. Baiana e ótima quituteira, Mãe Ciata gostava de samba de roda e promovia encontros de músicos e cantores em sua casa, próxima à Praça Onze. Foram eles que criaram bases para o surgimento do gênero tipicamente carioca. Donga teria cantado na casa de Tia Ciata, “Pelo Telefone”, que viria a ser o primeiro samba gravado em disco. Foram desses encontros que o samba passou a ter aceitação popular e o nome de Tia Ciata tornou-se referência no samba e no carnaval.


A frente da Casa de Tia Ciata, Gracy Moreira cumpre a promessa feita a seu pai de preservar o legado de sua bisavó e seguir seus passos.


Gracy é a convidada para a nova edição da Exposição Conversa de Galeria com Vizinhos no MAR- Museu de Arte do Rio. A conversa inicia-se no auditório do museu com a exibição do Documentário Tia Ciata (2017) e o lançamento do Documentário Akoma-Vibrações de uma Nação (2018).


A Exposição Conversa de Galeria com Vizinhos, acontece neste domingo, 20 de maio, às 15h, no MAR-Museu de Arte do Rio, Praça Mauá 5, Centro/RJ.


láàyè Tia Ciata kan aboni nití Rio! (Salve Tia Ciata uma heroína do Rio!).


Axé!


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